A ausência ou quantidade reduzida de espermatozóides pode ter variadas causas, como:
- Produção inadequada de hormonas hipofisárias (LH e FSH), sendo detetavél pela diminuição do volume testicular ou pelo atraso das características sexuais secundárias. O défice de desenvolvimento sexual é tratável através da admistração de testosterona e a estimulação da produção de espermatozóides através de injecção de FSH E LH.
- Modificações na estrutura e funcionamento dos testículos, provocadas por infecções ou inflamações que afectam a espermatogénese e fazem com que os testículos sejam incapazes de responder ás hormonas hipofisárias, diminuindo assim, a quantidade de testosterona produzida que em níveis muito reduzidos impedem a ejaculação;
- Criptorquismo – Situação muito frequente em Portugal, é caracterizada pela descida incompleta dos testículos para a bolsa escrotal e permanecem no abdómen ou na região inguinal, a temperatura é elevada e o epitélio tubular degenera e as espermatogénese não ocorre. O criptorquismo é tratável podendo ser corrigido cirurgicamente (orquidopexia: reposição do testículo na bolsa escrotal) até aos 2 anos de vida. No caso do testículo se encontrar na cavidade abdominal (por não se palpar na região inguinal), deve ser feito TAC ou RMN para saber onde se localiza. Uma vez localizado, a criança deve ser operada porque o testículo intra-abdominal degenera ou transforma-se numa neoplasia maligna. Se o exame não permitir visualizar o testículo na cavidade abdominal, então trata-se de uma ausência congénita do testículo (anorquidia), o que obriga a um tratamento hormonal virilizante.
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