Na 1ª experiência Morgan realizou cruzamento entre a mosca de olhos brancos (macho) e uma mosca de linhagem pura de olhos vermelhos (fêmea) para observar a transmissão desta característica.

P₁: X^vY x X^VX^V

F₁:

	X^v	Y
X^V	X^VX^v	X^VY
X^V	X^V X^v	X^V Y

Legenda:

V – olhos vermelhos

v – olhos brancos

-Genótipo:

50% X^VY

50% X^V X^v

-Fenótipo:

50% Fêmeas com olhos vermelhos

50% Machos com olhos vermelhos

F₁: Macho com olhos vermelhos X Fêmea heterozigótica

F_1:X^VY x X^VX^v

	X^V	Y
X^V	X^VX^V	X^VY
X^v	X^V X^v	X^v Y

-Genótipo:

25% X^VY

25% X^V X^v

25% X^VX^V

25% X^v Y

-Fenótipo:

50% Fêmeas com olhos vermelhos

25% Machos com olhos vermelhos

25% Machos com olhos brancos

Interpretação dos resultados

Num dia de 1910, Morgan reparou numa mosca da fruta diferente de todas as outras que tinha observado até ao momento, esta em vez de ter olhos vermelhos do tipo selvagem possuía olha brancos, Morgan não compreendeu o que causava este desvio da norma e decidiu fazer um cruzamento teste entre a mosca de olhos brancos (Macho) e uma mosca de linhagem pura de olhos vermelhos (Fêmea) no qual poderia observar a transmissão deste carácter.

Deste cruzamento resultou uma descendência 100% com olhos vermelhos, à luz das leis de Mendel, a característica dos olhos brancos ainda estaria presente nos híbridos de 1ª geração só que não estava expressa como qualquer outra característica recessiva. Para confirmar esta hipótese Morgan fez um novo cruzamento com os híbridos de 1ª geração.

Os resultados deste cruzamento foram semelhantes ás Leis de Mendel para características recessivas, mas houve uma diferença: todas as moscas de olhos brancos encontradas na segunda geração eram machos, tal nunca tinha sido observado antes. Na tabela 1 podemos observar a comparação entre os resultados esperados à luz das Leis de Mendel e os resultados obtidos nas experiências de Morgan.