Actualmente
as operações mineiras são geridas por MMC Norilsk Nickel, sendo este o maior
empregador da região. Os minerais mais extraídos são o paládio, a platina, o
cobalto, o cobre e o níquel, neste último, a produção de 2008 foi de 299.700
toneladas (cerca de 18,8% da produção mundial). Devido aos níveis extremos de
poluição daqui decorrentes, em 2008, várias fábricas de fundição foram
temporariamente fechadas. Em Julho de 2007, numa medição da concentração de
dióxido de enxofre (SO2) numa estação de
monotorização o valor era de 7500
miligramas por metro cúbico numa hora, mais de 20 vezes o máximo recomendado
por metro cúbico.
Em
2001, Norilsk foi decretada fechada a visitantes, não só devido aos elevados
níveis de poluição como também ao rumor de existirem nas suas imediações silos
de misseis.
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| Fonte: bp |
Em Norilsk existe um verdadeiro cockail de partículas poluentes,
desde isótopos radioactivos de estrôncio-90 e césio-137 a vários óxidos de
níquel, cobre, selénio, nitrogénio, carbono e enxofre. Cerca de 1% da emissão
mundial de oxido de enxofre advém daqui.
Da actividade metalúrgica e mineira surgem como consequência
graves o smog e chuva acida que se estende segundo a Greenpeace por uma área do
tamanho da Alemanha. Os reservatórios de água estão extremamente poluídos,
acarretando graves consequências para a saúde pública, cerca de 130 mil habitantes
são expostos todos os dias a estas condições. Verifica-se uma alta taxa de
doenças respiratórias, cancros nos rins e sistema digestivo, sendo as crianças
as mais vulneráveis.
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