O
processo de vinculação inspira confiança
e segurança ao bebé, favorece a capacidade
de ultrapassar as dificuldades, desempenhando assim o papel de regulador emocional. É este processo
que vai permitir a exploração do meio
por parte do bebé, como vamos ver a seguir nas experiencias de Harlow. Assim
este torna-se mais autónomo e faz com que se afaste das figuras de vinculação, sendo este processo designado por
princípio do processo de autonomia.
A “base de segurança” fornecida
pelas figuras de vinculação permite que o bebé explore o mundo mas que também
possa regressar quando se sente ameaçado ou inseguro.
Na base do processo de
individuação está a vinculação. É a vinculação que
favorece o processo de individuação que consiste na necessidade primária de o ser humano criar a sua própria identidade, de se distinguir daqueles
com quem mantém fortes laços. Os processos de vinculação e individuação
potenciam-se mutuamente. Assim, podemos dizer que a presença das figuras de vinculação é indispensável para futuras relações com os outros.
A relação que o bebé
estabelece com a pessoa que cuida dele é de extrema importância para o
desenvolvimento físico e psicológico do bebé.
Vinculação como base de segurança |
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